sábado, 25 de maio de 2013

Guebuza na Etiópia para os 50 anos da UA

 
Arm guebas guarda costa
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O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, é aguardado esta Sexta-feira em Addis Abeba, capital etíope, onde vai participar nas celebrações dos 50 anos da União Africana (UA), que foi criada a partir da extinta Organização da Unidade Africana (OUA).
O Jubileu de Ouro da UA, que será celebrado sob o lema “Pan-africanismo e Renascimento Africano”, será seguido pela 21/a Cimeira dos Chefes de Estado e de governos da organização, um evento que deverá terminar na próxima Segunda-feira.
 
Um comunicado de imprensa da Presidência da República recebido pela AIM, refere que Guebuza também irá participar na IXX conferência do Fórum do Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP), um mecanismo de auto-avaliação dos países de que Moçambique é parte.
Parte dos delegados a estes dois eventos continentais já começaram a chegar a Addis Abeba, incluindo o antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano, que também já presidiu a UA, de 2003 a 2004, e que continua a ser uma das figuras mais proeminentes em África.
Falando em breve entrevista concedida a jornalistas, Chissano disse que, durante os últimos 50 anos, África criou bases novas para dar passos decisivos na consolidação da independência e para o progresso.
Como exemplo, Chissano apontou a revisão estrutural havida em muitos países africanos desde os finais da década de 1980 que consistiu na tomada de consciência dos governos e organizações africanas que passaram a se apropriarem dos seus próprios processos, bem como a evolução acelerada pela queda do murro de Berlim em 1989.
“Mais tarde, as potências ocidentais também começaram a mostrar a sua vulnerabilidade e começaram a ter um novo relacionamento com os países africanos, o que os encorajou a terem mais confiança em si próprios”, disse Chissano.
Segundo o antigo estadista moçambicano, também nota-se uma preocupação em matérias de governação, desenvolvimento social, respeito pelos direitos humanos dos cidadãos, pelo desenvolvimento do processo democrático.
“Isso tudo cria bases para um bom relacionamento”, sublinhou a fonte.
Chissano considera que a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) constitui um dos exemplos dessa tomada de consciência dos africanos e a partir deste organismo já começa a falar-se sobre o uso de recursos próprios para o desenvolvimento, reduzindo a dependência externa.
“Esta percepção de que nós temos recursos e que podemos usar os mesmos a favor do desenvolvimento dos nossos países está a crescer”, disse ele.
“Quando falo de recursos não estou apenas a falar dos naturais, mas também dos humanos. É preciso racionalizar a utilização desses recursos. Isso faz crescer a ideia de que podemos combinar esses recursos. O grau de desenvolvimento dos países é diferente, mas cada país tem qualquer coisa a dar ao outro”, disse ele.
Além do Presidente da República, a delegação moçambicana a este evento integra os Ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Odelmiro Balói, da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, da Cultura, Armando Artur, na Presidência para Assuntos Sociais, Feliciano Gundana, bem como a vice-Ministra da Saúde, Nariza Abdula. 
Contudo, apesar de ser um evento da UA, pelo menos três países membros da organização estão banidos desta cimeira, designadamente a Guiné Bissau, Madagáscar e República Centro Africana, devido a mudanças inconstituicionais de poder.
Fonte: (RM/AIM)

1 comentário:

Anónimo disse...

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