sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Lambe-botas:


  • Lambe-botas: antigamente era adjectivo atribuível a pessoas desprezáveis, bloqueadas em iniciativas. Mas agora é atribuível a uma classe intelectual paradoxalmente promissora que cinicamente sacrifica os valores da intelectualidade em benefício de uma aura comodista, intangível no dia-a-dia das suas necessidades. Pessoas que se jogam ao cativeiro do silencio e celebram a eutanasia social conscientemente.-in Egídio Vaz – facebook-post de Terça Feira, 4:38 escrito a partir de ohio, Athens-Estados Unidos de América.
    Quando fui congrutular ao mano Vaz por este post por ser o primeiro que definia o “Lambe-botas” sem conotação com a FRELIMO algumas pessoas riram-se de mim, pensaram que estivesse a gozar, mas não estava, gostei mesmo, não fosse o mano Vaz dos poucos jovens que me dizem coisas com sentido mesmo que discordando com ele.
    Honestamente, gostei desta definição por ser a primeira que olha para esta figura não como exclusiva aos interesses da FRELIMO. Na verdade, há uma fuga para frente que muitos amigos aqui fazem em conotar os “lambe botas” como aqueles que servem a FRELIMO, que pretendem chamar a “atenção da FRELIMO/alguns dirigentes desta. É de facto um erro e induzido propositadamente e me explico:
    Não são muitos, mas existem é um facto, jovens que passam a vida a falar mal da FRELIMO com ou sem necessidade e o fazem exactamente para fazer alguns corta-matos: refiro-me a dispensa da militância activa nos partidos da oposição, são estes, que fingem ser analistas e meia volta são candidatos a deputado dos partidos da oposição e outros cargos mesmo que enfrentem uma oposição interna dos que sempre deram litro pelo Partido e os consideram por isso mesmo páraquedistas.
    São também escovinhas os jovens que passam a vida a querer chamar atenção de algumas chancelarias que não morrem de amores pela FRELIMO e fazem de tudo para serem vistos por estes, trabalhando como informantes privilegiados em troca de uma viagem de estudo, um curso de verão nos paises daqueles, um finaciamento de projecto sem qualquer alcance útil para a sociedade ainda quem em nome desta, etc.
    É também escovinha quem me ataca aqui como escovinha e meia volta vai ao meu inbox e me saúda pelo “excelente trabalho”. São escovinhas os acadêmicos que não aceitam vestir a capa de políticos quando sabem que são e analisam sob lentes da academia quando por dentro move-lhe o interesse de assaltar o poder.
    Eu podia perder o meu pobre tempo a enumerar os vários cenários de escova, lambe-botas e companhia mas penso que não é esse o caminho, aliás, a resposta de que era escova respondi sempre acenando, mesmo para evitar esta discussão, mas não porque não podemos entrar nesta discussão, porque acredite meu amigo, você se é lambe botas há de ser sempre, mesmo que não seja da FRELIMO e podemos chegar lá facilmente.
    Dispenso comentários, aceito insultos e bom fim de semana amigos. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    P.S. outro dia ri-me a brava: escrevi sobre o Charismo e veio alguém escrever um “bloco” em defesa do percurssor daquela corrente, sem se aperceber a pessoa, que estava a fazer o que ele condenada em mim: escrever a favor da FRELIMO. Ficou ali o tipo em escovas intermináveis aos Charas. Só podia rir-me. Faltou dizer a esta pessoa que eu trabalho para a FRELIMO.

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