sábado, 14 de setembro de 2013

Pedimos a responsabilização de quem entregou armas do Estado à Macro Segurança

Pedimos a responsabilização de quem entregou armas do Estado à Macro Segurança

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Canal de Correspondência por Membros da PRM
Exmo Sr. Director/Editor do Jornal Canal de Moçambique
Na sua edição de 28 de Agosto de 2013, o vosso semanário publicou um artigo com o título “Empresa de Khalau usa armas do Estado”, assinado pelo Jornalista Matias Guente. É sobre este assunto que nós, membros da PRM, gostaríamos, com a vossa permissão, de tecer algumas considerações.
A empresa de segurança privada Macro Segurança, Limitada, pertence de facto ao Inspector-Geral da Polícia, Jorge Henriques da Costa Khalau, Comandante-Geral da PRM, o qual detém 50% das acções, sendo que 30% pertencem ao General na reserva João Facitela Pelembe e 20% ao senhor Amândio da Graça Vasco Zandamela.
Portanto, o nome do filho do Comandante Khalau como accionista é uma fachada, uma vez que Khalau por lei não pode registar a empresa em seu nome. Normalmente os oficiais da Polícia registam estas empresas em nome das esposas, mas como se sabe que Khalau não tem esposa fixa optou por registar em nome do filho.
Quando Moçambique ficou independente em1975, João Facitela Pelembe, Major-General na reserva, um dos accionistas da Macro Segurança, foi nomeado primeiro Governador da Província de Inhambane e o Jorge Henriques da Costa Khalau o primeiro Comandante Provincial do então Corpo da Polícia de Moçambique (CPM) naquela Província, portanto é onde surgiu esta parceria que une os dois generais até hoje.
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"Viva Guebuza, guia incontestável de todos nós"

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Guebuza_Zimpeto
Canal de Fotografia por Borges Nhamirre
O primeiro hino nacional de Moçambique, da República Popular de Moçambique, começava assim: “Viva, viva a FRELIMO, guia do povo moçambicano…”
Pelos vistos a Frelimo encarnou-se no seu actual presidente. Vejamos hoje quem é “o guia de todos nós” (fotografia tirada quinta-feira no Estádio Nacional do Zimpeto).
CANALMOZ – 13.09.2013

Guebuza é que fez, Guebuza é que faz?

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Há cerca de dois meses, a Televisão (Pública) de Moçambique (TVM) iniciou a projecção de “programas”, seguidos de debate, intitulados “Balanço da Governação do
Presidente Armando Emílio Guebuza”. Longe de neles se fazer o balanço do desempenho do Governo de Moçambique na sua dimensão plena, do desempenho – positivo e negativo – da máquina da administração pública do Estado moçambicano, centra-se tudo na pessoa do chefe de Estado, Armando Guebuza, como se não existisse mais ninguém a trabalhar no País, como se tudo o que se fez tenha sido feito só por Guebuza e como se o que não se fez Guebuza não tenha culpa disso. São peças televisivas espectaculares porque nelas a culpa de tudo o que está mal é dos outros. Guebuza só fez coisas boas. Que maior atestado de incompetência se poderia passar aos outros!? Nunca visto!
Nas ditas “reportagens” e nos depoimentos, Armando Guebuza é tido como um ente omnipresente, cuja obra individual alcança todos os sectores, como se de um ser omnipotente se tratasse.
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Renamo reafirma interesse do seu líder em dialogar com Guebuza

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Em qualquer parte do país
A Renamo considera “infundado e falacioso” o discurso segundo o qual Afonso Dhlakama não quer encon­trar-se com o Presidente da Repúbli­ca, Armando Guebuza. Para o maior partido da oposição, este encontro pode ser realizado em qualquer par­te do país.
Assim, a “perdiz” convocou a im­prensa, ontem, para reafirmar o in­teresse do seu líder Afonso Dhlaka­ma, em se encontrar com Armando Guebuza em qualquer parte do país. A Renamo reiterou que o Governo deve retirar os homens das Forças de Defesa e Segurança instalados em Gorongosa. “Como é que se escapa se ele tem uma equipa a tempo intei­ro, que discute todas as segundas-fei­ra, dias de folga do ministro Pache­co, com o Governo. Reafirmamos a predisposição do presidente Afonso Dhlakama, para se encontrar com o senhor Armando Guebuza, investi­do nos poderes de Chefe do Estado e Comandante em chefe das Forças de Defesa e Segurança de Moçam­bique”, disse o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga.
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Mamparra da semana: Tribunal Administrativo

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Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós
O mamparra desta semana é mais uma vez o Tribunal Administrativo (TA), que acaba de ser mamparrado pelos doadores que financia(va)m as suas actividades.
Os fundos daquela instituição, cuja primordial tarefa é fiscalizar as contas do Estado, estavam a ser abusivamente usados por parte dos cérebros daquela instituição. O dinheiro estava a ser usado para o corte de cabelo!!!!!
Que raio de Presidente da República é o nosso “querido Guebuza” que ainda não se pronunciou sobre esta roubalheira? Sabemos nós, pela Lei-Mãe, a nossa Constituição da República, que quem mais poderes tem é ele. Quem pode demitir e nomear outras pessoas para ocuparem o cargo mais alto no TA também é ele!
Porque ainda não o fez o nosso Presidente? Estará a leste do assunto? Em tempos não muito remotos, veio à superfície a roubalheira que andava no Concelho Constitucional e o então ilustre Presidente daquele órgão, Luís Mondlane, cuja esposa tratava dos dentes em Lisboa, Portugal, com o dinheiro dos contribuintes, acabou por ser afastado.
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EDITORIAL: Os pregadores da auto-estima

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Não há nada mais obsceno do que ter o destino de uma nação confiado a um grupo de pessoas vaidosas que, por alguma carga de água, se considera “dono do país”. Não existe algo mais repugnante e, ao mesmo tempo, revoltante do que um Governo que sistematicamente demonstra desprezo absoluto por alguns direitos fundamentais da população moçambicana.
Hoje parece que ninguém tem dúvidas de que o único sentido de economia que os “donos do país” conhecem é o de esbanjamento dos bens públicos. E, de forma inescrupulosa, pregam a doutrina de auto-estima, à semelhança dos fervorosos pregadores neopentecostais que “vendem” esperança ao já sofrido povo moçambicano.
Na verdade, os empreendedores evangélicos, que brotam a cada esquina do país qual cogumelos depois da chuva, têm alguma réstia de sentimento, porque, em troca de dízimos e ofertas alçadas, prometem curas milagrosas e prosperidade. Porém, não é o caso dos pregadores da auto-estima. Estes são asquerosos, insensíveis e, em lume brando, prosseguem, indiferentes ao eleitor, ao povo e à opinião pública.
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"Eu defendo, há vários anos, que a Frelimo e a Renamo deveriam ser extintas, ficando apenas como referências históricas, na medida em que já concretizaram os objectivos que levaram à sua constituição"

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Marco do Correio, por Machado da Graça
Olá Artur
Como vai essa vida? Do meu lado tudo bem, felizmente.
Talvez te admires se eu te vir falar de uma coisa que, hoje, já quase se não usa: a palavra “camarada”.
Os menos jovens, como é o meu caso, recordam que, nos anos a seguir à Independência, em Moçambique, éramos todos camaradas. Desapareceram o “senhor” e a “senhora” e, democraticamente, todos nos tratávamos por camaradas. Toda a gente era designada por camarada.
E não posso deixar de sorrir ao pensar em frases como: “o camarada ladrão assaltou a minha casa” e outras, do mesmo tipo, como: o camarada patrão que oprimia o camarada trabalhador.
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Renamo quer discutir segurança, defesa e democracia com PR

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A Renamo, principal partido da oposição moçambicana, defende que a defesa, segurança e a democracia no país devem compor a agenda de um eventual encontro entre o líder do movimento e o chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza.
A sociedade moçambicana aguarda um provável encontro entre o líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), Afonso Dhlakama, e o Presidente moçambicano com expetativa, porque a reunião é considerada crucial para o desanuviamento da tensão que o país vive.
Moçambique encontra-se numa situação de incerteza, devido à ameaça da Renamo de impedir pela força a realização das próximas eleições autárquicas, agendadas para o dia 20 de novembro, por discordar da atual lei eleitoral, que considera favorável ao partido no poder, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).
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Cidade de Maputo é centro de movimentos de críticos ao Governo

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Guebuza manda recados em presidência aberta
No informe do governo da cidade, Guebuza foi informado ainda que cerca de 230 médicos e outros profissionais de saúde estão a ser processados disciplinarmente por terem aderido à greve da classe
O Presidente da República diz que a cidade de Mapu­to é o centro de movimen­tos que tentam desacreditar e des­valorizar os feitos do Governo com críticas inconfessas.
Comentando os informes do go­verno da cidade e do município de Maputo, no âmbito da presidência aberta de cinco dias à capital do país, Armando Guebuza elogiou o crescimento que se tem registado, apesar dos alegados movimentos críticos.
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12/09/2013

Sociedade civil não engole burla da constituição da CNE

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“O processo (da constituição da CNE) foi viciado, foi manipulado para colocar uma pessoa a dirigir a CNE. O Dr. Brazão Mazula deve-nos explicação de como sucedeu a eleição de Abdul Carimo na CNE”, Graça Samo
“Um processo da constituição da Comissão Nacional de Eleições desestruturado pode ser desestruturante (de todo o processo eleitoral)”, Professora Iraê Lundin
“Os doadores depois de comerem camarão são os primeiros que aparecem a dizer que as eleições foram livres, transparentes e justas e ignoram todos estes problemas”, Alice Mabota
A sociedade civil não aprova a constituição da actual Comissão Nacional de Eleições (CNE). A jogada de Brazão Mazula que à última hora propôs, a título individual, o sheik Abdul Carimo para dirigir o órgão, quando se notou que já não havia espaço para João Leopoldo da Costa continuar na direcção da CNE, mereceu, na altura, o repúdio público das mais diversas organizações da sociedade civil e ontem o assunto voltou a dominar as discussões no decurso do 4.º Fórum Consultivo AGIR, realizado em Maputo.
No encontro organizado pelo We Effect, no âmbito do programa AGIR – Acções para Uma Governação Responsável e Inclusiva, estiveram presentes representantes de mais de meia centena de organizações da sociedade civil. Todos os intervenientes foram unânimes em considerar que a composição da actual CNE deixa o “campo de competição política minado” e os resultados de eleições organizadas neste contexto poderão ser tão viciados quanto a composição da CNE.
Leia tudo em Download Canalmoz - 12.09.13 (Quinta-f), Edição 1043
CANALMOZ – 12.09.2013

Mais de 80 por cento dos idosos moçambicanos vivem numa situação de pobreza crónica

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Mais de 80 por cento dos idosos moçambicanos vivem numa situação de pobreza crónica e falta de proteção social, referiu hoje em Maputo o presidente do Fórum da Terceira Idade (FTI), António Site.
A condição de miséria em que se encontram os idosos moçambicanos, cujo total é estimado em 1,8 milhões de pessoas, esteve hoje no centro de um debate sobre a Proposta de Regulamento de Implementação da Segurança Social Básica, que juntou em Maputo organizações não-governamentais (ONG) e instituições religiosas.
"A situação das pessoas idosas em Moçambique é muito má, embora tenha havido uma melhoria nestes últimos tempos. A mesma continua muito precária em termos de saúde, economia e em termos financeiros, estimando-se que cerca de 80 por cento dos idosos vive em condições de pobreza", afirmou António Site.
O presidente do FTI, uma plataforma que junta ONGs de defesa de idosos, defendeu a coordenação entre o Governo e a sociedade civil como importante para a promoção das condições de vida dos idosos, pessoas com mais de 65 anos, através da prestação de servições sociais básicos.
Lusa – 12.09.2013

Denuncie Os «Ruidores Nocturnos»

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À 5ª FEIRA
Por: Afonso Brandão
Através Do Cell  828586230
Temos escrito, vezes sem conta, sobre o assunto.
Contudo, os resultados são nulos. Nada nem ninguém faz alguma coisa (incluindo as Autoridades Municipais ou mesmo aPRM), como seria nosso desejo. Voltamos a falar dos "ruidores nocturnos", espécie de «ave selvagem» (e indesejada!), que infesta cada vez mais os nossos bairros, as nossas cidades. A nível Nacional, é bom que se diga. E a verdade é que a Polícia Municipal - e a própria Edilidade ou a própria PRM - não actua nem tem feito nada para combater "esta praga" em crescimento...
Eles aí estão, os nossos "ruidores nocturnos", um pouco por toda a parte, activos e barulhentos, em qualquer dia da semana (mas sobretudo aos fins-de-semana), promovendo "festanças" com música alta, noite dentro, até romper a madrugada, e improvisando os seus bares «a céu aberto», utilizando, para o efeito, os automóveis e os muros das habitações, como balcão. Estão por toda a parte e fazem o "chiqueiro" que fazem. O que mais nos espanta no meio de tudo isto é a passividade dos vizinhos que deviam impor-se e não ligam nenhuma... A verdade é que ninguém se insurge contra estas "aves de rapina e barulhentas", contra esta «praga nociva» (e indesejada!). Porque será...? Por receio de sofrerem represálias?! Não sabemos...
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Tolerância de ponto pelos 101 anos da vila de Chinde

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A vila sede distrital de Chinde, na Província da Zambézia, comemora na próxima Sexta-Feira, 13 de Setembro, o seu 101º aniversário, desde que foi elevada à esta categoria.
Nos termos do Nº 1 do artigo 97, da Lei do Trabalho, e em resposta ao pedido formulado pelo Governo distrital, a Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, concede Tolerância de Ponto a todos os trabalhadores e funcionários públicos de Chinde, durante todo o dia de Sexta-Feira próxima, 13 de Setembro, para permitir que festejem a data condignamente, podendo, entretanto, a mesma não abranger aqueles trabalhadores cuja natureza da sua actividade não permite interrupção no interesse público, em conformidade com o nº 4, do artigo 205 da mesma Lei.
Aos trabalhadores, funcionários públicos, Governo do Distrito e a t odos os residentes de Chinde, a Miistra do Trabalho endereça votos de festas felizes e muita prosperidade.
SUGESTÃO – 12.09.2013

Mota Engil gere ligações marítimas Moçambique-Malaui no Lago Niassa

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Duas empresas do grupo português Mota Engil assumiram a gestão da embarcação "Chambo”, que assegura ligações entre Moçambique e o Malaui, no Lago Niassa, revelou quarta-feira a imprensa de Maputo. Segundo o Notícias, o principal jornal de Moçambique, o "Chambo", adquirido recentemente pelo Governo de Maputo, vai iniciar a sua atividade "dentro de dois meses", ligando comunidades residentes nas duas margens do lago, numa gestão partilhada pela Emocil e pela empresa malauiana Malawi Shipping Company, ambas do grupo Mota Engil. Em 2010, o Governo do Malaui atribuiu à Malawi Shipping Company uma concessão por 35 anos dos serviços de navegação no lago e, já este ano, concedeu igualmente a gestão dos seus principais portos no Niassa (Lake Malawi, naquele país) à Malawi Ports Company, igualmente uma subsidiária da Mota Engil.
Maior barco moçambicano de sempre a operar no Niassa, o "Chambo", construído em Portugal, tem capacidade para 100 passageiros e duas viaturas, e o seu nome homenageia um peixe muito abundante naquele lago do norte de Moçambique.
LUSA – 12.09.2013

Partido moçambicano de oposição abastece bairros de Tete com água potável

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O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido do país, na oposição, está a abastecer gratuitamente alguns bairros da cidade de Tete com água potável, numa iniciativa inédita a poucos meses das eleições municipais. "Nós somos um partido político preocupado com o bem-estar do povo, e, enquanto tivermos possibilidade, tudo vamos fazer para apoiar a população, estando ou não no poder", disse à Lusa Celestino Bento, delegado provincial do MDM em Tete.
Os beneficiados com o abastecimento são os residentes dos bairros Mpadué e Matundo, que, às terças-feiras, têm recebido, de borla, 10 mil litros de água potável disponibilizada por aquele partido politico.
Apesar de ser a chamada capital mundial do carvão, a província de Tete e a sua capital, com o mesmo nome, continuam a ter graves carências de infraestruturas, nomeadamente, de abastecimento de água e energia elétrica.
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