segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Membros da Frelimo aumentaram para 4.028.963 em 2013, cerca de 16,6% da população moçambicana

 

Dos 250.558 novos membros, 2.303 são dissidentes de outros partidos.
Secretário-geral da Frelimo faz balanço positivo de 2013 e fala de desafios para 2014.
Filipe Paúnde considera que o partido atingiu os objectivos traçados para as quartas eleições autárquicas, ao vencer em 50 municípios. Paúnde reconhece, porém, a derrota do partido e dos respectivos candidatos nas autarquias da Beira, Quelimane e Nampula, principais cidades do centro e norte do país. Segundo Paúnde, nas três autarquias onde a Frelimo perdeu os seus candidatos reconheceram a derrota e felicitaram os candidatos vencedores. “Com a excepção do candidato de Pemba ( António Macanige, do MDM), que reconheceu a derrota e saudou o vencedor, a nossa oposição em nenhum momento saudou os nossos candidatos vitoriosos”, lamentou, afirmando que essa postura não dignifica a democracia.
Na conferência de imprensa sobre o balanço das actividades do partido em 2013, Paúnde deixou um recado ao presidente da Renamo, Afonso Dhlakama: “A guerra não contribui em nada, antes pelo contrário, ela destrói vidas humanas, que é o bem precioso que um país pode ter”.
Para o secretário-geral do partido no poder, o governo acomodou todas as exigências da Renamo que não chocavam com a Constituição. Porém, lamenta, a Renamo não fez nenhuma cedência, desde que as conversações iniciaram no primeiro semestre deste ano. Como desafios para 2014, Paúnde destaca a realização da III sessão ordinária do comité central da Frelimo, onde será eleito o candidato do partido a presidente da República.
O PAÍS – 30.12.2013

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