quinta-feira, 10 de abril de 2014

Guebuza ignora o minuto de silêncio e mantêm-se sentado

Guebuza ignora o minuto de silêncio e mantêm-se sentado



DIARIO DA ZAMBEZIA 1685O Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, ignorou o minuto de silêncio solicitado pelo Presidente da Autarquia de Quelimane, Manuel de Araújo, aquando da celebração do 7 de Abril (Dia da Mulher Moçambicana), num comício popular que teve lugar na Praça dos Heróis Moçambicanos em memória do jovem músico Max Love, morto pelos guardas do governador da província da Zambézia, Joaquim Veríssimo, em Novembro do ano passado.
No comício orientado pelo chefe do estado, Araújo antes de avançar com o seu discurso, pediu aos presentes para que dedicassem um minuto de silêncio por causa deste jovem, tido como herói de Quelimane, olhando pelas circunstâncias em que foi morto.
Só que este pedido do edil, nem o chefe do estado muito menos a sua comitiva que se encontrava na tribuna de honra respeitou, tendo apenas o autarca e a população respeitado este desejo. Todavia, alguns munícipes dizem que o chefe do estado, sendo ele garante da Constituição da República (CRM), deveria ceder e respeitar esta vontade porque trata- se de um acto que visava homenagear um cidadão moçambicano morto, já que a CRM garante vida a todo cidadão moçambicano.
Por outro lado, outros ainda dizem que Guebuza terá se guiado de forma partidária a não respeitar aquele pedido visto que o jovem que foi morto pelos guardas do governador, encontrava-se a festejar a vitória do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e do seu candidato Manuel de Araújo que venceram as eleições autárquicas de 20 de Novembro de 2013, por isso, reconhecendo que o malogrado era da oposição segundo as fontes, ele terá ignorado este pedido para não dar razão a oposição, esquecendo-se que além de ser Presidente do partido Frelimo é também o chefe do Estado moçambicano, garante da Constituição da República. Refira-se que no mesmo acto, a população pediu justiça ao PR através de uma mensagem que vinha plasmada num dístico que estava mesmo nas vistas do alto magistrado da nação.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 10.09.2014

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