quarta-feira, 26 de novembro de 2014

QUEM ELEGEU ESTES FALSOS E MISERÁVEIS “PORTAVOZES DO POVO”?

"Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa: porventura diria ELE, e não o faria? ou falaria e não o confirmaria?" Números 23:19

Segundoa definição da Wikipédia, "enciclopédia rápida", ou sejaenciclopédia livre, apalavra Povo deriva do termo LATINO"populu". Foi Marco Túlio Cícero,normalmente visto COMOsendo uma das mentes mais versáteis da Roma antiga, quem apresentou aos Romanos as escolas da filosofia grega e criou um vocabulário filosófico em Latim, distinguindo-se COMO um linguista, tradutor, e filósofo. Ele(Cícero) definiu Povo COMOsendo associação baseada no consentimento do direito e na comunidade de interesses. Hoje esta palavra permite fazer referência a conceitos diversos: Povo pode ser entendido como os habitantes de uma certa região, a população em geral, habitantes de uma povoação de menor tamanho que uma cidade, mas sobretudo à CLASSE baixa de uma sociedade.Também pode-se definir Povo, referindo-se a uma pessoa! Não é piada nenhuma não senhor. Porque, normalmente para alguém falar em nome de uma comunidade ou doutros trabalhadores por exemplo, precisa ser eleito ou ter um mandato,sublinhe-se não mandado, para lhes representar. O que acontece é que sem terem passado por eleição, mandato, ou delegação de poderes, tem gente  que fala de boca cheia que age em nome do Povo.  São pessoas que se assumem defensoras do Povo. Pessoas que se apresentam e afirmam ser os fiéis interpretes das aspirações do Povo. Autoproclamam-se porta-vozes doPovo. Falam tudo em nome doPovo. Tudo quanto dizem, assumem-se desejam ser conhecidos como mandatados pelo e em nome do Povo. No fundo são pessoas de observação aguçada, astutas, de olhar penetrante, com GRANDE destreza mental, opinativas. São igualmente conhecedoras das fraquezas humanas. Sem serem necessariamente inteligentes, são no entanto espertas, ousadase aparentemente procuram o melhor para o Povo. Só que, na esteira da definição acima exposta, não se sabe se falam em nome do Povo da sua aldeia, do seu bairro ou quarteirão ou da barraca onde consomem bebidas alcoólicas. Isto porque, apesar de afirmar serem as legítimas mandatárias do Povo, e falar sobre o Povo e em nome do Povo, neste caso Povo Moçambicano, não  se vê nada, mas nada mesmo do que essas pessoas tenham feito por esse seu (deles) Povo! Como assim!? Primeiro porque o POVO, (seus integrantes, é claro), esse prima por ser bem educada, respeitadora, pacata, portanto humilde e cumpridora das suas obrigações etc.. Ao passo que, tais "mandatadas", são arrogantes, fala-baratos, metediças, bisbilhoteiras, intrometidas, sabe-tudo, eestão em todo o lado e fazem "trinta por uma linha", como é COSTUME dizer-se. A partir duma simples informação não confirmada, julgam saber tudo sobre uma determinada questão ou pessoa. Com um poder de manejo da língua incrível, ultimamente assaltaram as Televisões onde se instalaram como Comentadoras. Dali, impávidas e serenamente, insultam tudo o que é autoridade, desde o Chefe do Estado, o Governo, os Tribunais, as instituições públicas, enfim tudo o que não serve os seus interesses, não funciona e só eles é que são as donas do saber e da verdade. Onde buscam o poder essas "degredadas filhas de Eva", (estou a falar das pessoas no geral, mas elas reconhecem-se aqui), como Bestas sem Arreios, quem lhes abranda a marcha?  Miseráveis!
Kandiyane Wa Matuva Kandiya
nyangatane@gmail.com

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