quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Não há espaço para Guerra em Moçambique - Embaixador francês


Concordo.
O embaixador francês acreditado em Moçambique, Serge Segura, sustenta que não existe espaço para o retorno à guerra e defende o diálogo como única via...
RM.CO.MZ
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  • Fernando Costa Tem ainda um espacinho. Mocambique é grande.. e o Sr. Embaixador sabe porque tem lá umas armas sem espaço para arrumar na França e que pode transferir para aqui. 
    Estou farto de palavras eu... quero acções que levem à paz e reconciliação. .. quero ver este povo a trabalhar para si mesmo..
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  • Fernando Costa Me desculpa Manuel J. P. Sumbana... mas estes tipos me fazem sentir mal...
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  • Manuel J. P. Sumbana Concordo na medida em que ninguém lucido vê alguma vantagem nisso. Moçambicano ou estrangeiro.
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  • Julião João Cumbane "Manyokos" ( = malandros)! Como é que ele sabe?! 
    Depois ainda há quem duvida que temos mão invisível se metendo em todos os nossos "businesses"!
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  • Manuel J. P. Sumbana Tu vês fantasmas por todo o lado. Este é o sentimento que todo o moçambicano informado de qualquer sensibilidade polîtica tem. Dlhakama está a fazer o seu trabalho polîtico e bem. A Frelimo está a defender com unhas e dentes o terreno que tem. E o MDM vai tentando explorar ao màximo os espaços vazios à medida das suas capacidades. E a declaraçâo lúcida de Eliseu Machava de separaçáo do partido e do governo é um marco importante tal como o silêncio público do AEG.
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  • Julião João Cumbane Manuel J. P. Sumbana, é melhor viver sabendo que fantasmas "existem". Eu não estou a começar a ver fantasmas agora. Eles estão sempre connosco. Vamos fazer todas as outras coisas que temos para fazer sem nos esquecermos que o "fantasma" existe. Por que achas que o Fidel Castro disse, recentemente e abertamente, que não confia nos Estados Unidos da América?... Está a alertar para o facto de que os "fantasmas" existem sempre! Por acaso tu achas que não se deve falar disso, Manuel? Se for o acaso, então porquê?
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  • Manuel J. P. Sumbana O problema é que quem anda a procura de fantasmas sempre os encontra. Nem que seja necessário inventá-los.
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  • Julião João Cumbane A minha pergunta não cala, Manuel J. P. Sumbana: como é que ele sabe que não há espaço para guerra em Moçambique?...

    Quanto ao Presidente e Secretário-Geral da Frelimo, eles fazem muito bem por saberem separar os assuntos do Partido dos do Estado.

    Agora, só porque tu criaste aqui uma deixa, vou acrescentar: anda ai gente bem respeitada, como Marcelo Mosse, a dizer, criticamente, que a Comissão Política (CP) da Frelimo devolveu duas vezes a proposta de estrutura e composição do Governo elaborada por Nyusi. Ora, estatutariamente a CP deve pronunciar-se sobre as propostas de Governo elaboradas pelo Presidente da Repúblico (PR), se for da Frelimo. Porém, a CP não delibera sobre estas propostas, apenas pronuncia-se. E a sua opinião não vincula o PR!
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  • Manuel J. P. Sumbana E achas que o Marcelo Mosse mentiu? Se achas que a Frelimo é monolitica vai sonhando. É natural que um partido desta dimensâo tenha conflitos. O importante é saber geri-los. Qual é o Problema da CP ter devolvido a lista? Nhusy nâo é parte da estrutura partidária e nunca teve um cargo de decisão no Partido para ter conhecimento do perfil politico suficiente para tomar algumas decisôes. Faz parte do pacto e está correcto.
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  • Julião João Cumbane I'm afraid I don't take your opinion, Manuel J. P. Sumbana. Para quê serve o seguro? Para inventar o risco? É isso?!... Eu estou a falar de precaução, da vigilância, da antecipação aos eventos. Estou ver "fantasmas"? É por não querer ver "fantasmas" que todos os anos resolvemos os mesmos problemas da mesma maneira neste país! Surtos de malária e cólera, cheias e inundações, bolsas de fome, salas de aula sem carteiras, secretaria sem papel, falta de sistema, ... Come on, guys! Onde estão os "conselheiros"? E os "técnicos"? São todos aqueles que não querem ver "fantasmas", porque se os procurarem e não encontrar não podem dizer que não os acharam vão ter que inventar? Estamos a falar de quê, Manuel J. P. Sumbana? Por que não procuras saber por que o embaixador francês veio a público dizer o disse? Como é que ele tem certeza do que disse? Por que não questionas a ele e reprovas que eu o faça, podendo e devendo? Este nosso comportamento indigna-me bastante! Os detectives reconstroem as cenas de crimes para ajudar a sofisticar a investigação criminal. Os nossos serviços de inteligência não podem pegar numa notícia como esta que partilhas aqui e ficar impávidos, porque se não vão inventar "fantasmas". Come on, man! Se for para inventarem, então que façam isso! O perigo pensado já é um perigo potencial, acautelemo-nos contra ele! Esta é que deve ser a regra, para uma vida segura!
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  • Julião João Cumbane Estou contigo em tudo o que dizes no teu comentário recente. As tuas perguntas tu mesmo as respondentes. O Marcelo Mosse não mentiu, especula que o Nyusi está num dilema, e não se explica de forma convincente por acha que esse é o caso. Veja, Manuel, que o Marcelo não constroi uma teoria primeiro, para depois a usar na previsão de eventos futuros. Ele faz a previsão desses eventos sem uma teoria que permita essa previsão. Como pode ser?
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  • Noe Nhantumbo Parte do9 que JJC diz "surtos de malaria e colera, cheias e inindacoes, bolsas de fome" tem sido a caracteristoca de Mocambique durante decadas...
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  • Julião João Cumbane E por isso,... continua, Noe! Não os devemos preocupar? Estes problemas recorrentes são consequência da nossa má planificação e gestão, sem usar os ensinamentos do passado. Planificamos tudo como se fosse pela primeira vez. Isso indigna-me! Lá encima, Manuel J. P. Sumbana só diz "concordo". Por que concorda? Onde aquele embaixador obteve informação segura de que em Moçambique "não há espaço para guerra"? Por que não questionamos, mas anuímos enquanto reclamamos?... É mesma coisa com todos os nossos problemas, para os quais nunca indentificamos as verdadeiras causas (i.e. as causas fundamentais) e lidamos recorrentemente com as consequências, e da mesma maneira como antes?
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  • Mário Xavier Sou totalmente contra teorias de conspiracao e fico particularmente intrigado quando nos, africanos/moçambicanos, somos incapazea de perceber que lançar mao delas, longe de nos autovitomizar, so nos ridiculariza. O embaixador frances mais nao fez do que emitir um juizo valorativo em funçao de uma conjectura concreta. Emitiu um juizo de previsibilidade, nao se podendo, por isso exigir-lhe os elementos de certeza sobre a impossibilidade real de eclosao de nova confrontacao armada em Mocambique!
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  • Manuel J. P. Sumbana Cumbane, tive a chance de avisar amigos das FDS da eminëncia das 'greves' de 5 de Fevereiro de 2008 e de 1/2 de Setembro de 2010 que foram ignorados. As organizaçôes multilaterais internacionais têm os seus serviços de segurança que recolhem este tipo de informaçâo e divulgam circulares sobre a sua apreciaçáo da situaçâo polîtica e de segurança do paîs onde actuam. Por ter trabalhado em duas destas organizaçóes recebo estas circulares. A França é um dos membros do G19 aqui e logicamente este tipo de info é partilhada.
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  • Manuel J. P. Sumbana Se perguntares a nossos ex-ministros que estâo em posiçôes séniores nas agências da ONU vais ficar a saber que têm acesso a esta informaçâo.
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  • Geraldo Mandlate Lá esta o Sr. Manuel a exibir o seu amor , confianca e autoestima cegos aos embaixadores. Se fosse um Mocambicano a falar ou a tecer sua opiniao, como muitos tem denuciado a arrogancia e intolerancia que continua sendo algumas das causas das duas ultimas guerras Sr. Manuel nem nem ia acreditar. Curiosamente ja nao nos diz onde estava esse embaixador para nao ter nos avisado da existencia de condicoes da guerra de 2013-2014? Só o facto de estarmos a nos questionar da possibilidade de uma nova guerra é PROVA DE SABER QUE HA CONDICOES PARA GUERRA. As experiencias do passado neste pais , nao me deixam mentir.
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  • Julião João Cumbane Agora estás no âmago da minha indignação, Manuel! Por que os colegas das FDS ignoraram os teus avisos? Sabes porquê? Queres dar um palpite? Pior, como os de fora sabem melhor sbore nós do que nós próprios? Estás a ver o "fantasma" que te anestesia, bisseta o teu ventre e expõe as tuas vísceras para as estudar uma a uma, e depois te sutura e reanima, para conviver contigo como se nada te tivesse acontecido. Os resultados do estudo das tuas vísceras ele entrega a órgão de comunicação social registado nalgum lugar. Por seu turno, este órgão de comunicação publica os resultados do estudo como se fosse notícia. Quando esta "notícia" sai, o "fantasma" pega-a partilha com todo o mundo, como se nada tivesse a ver a origem da notícia, citando a fonte como se ele não a conhecesse. Este é 'modus operandi' deles, Manuel...
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  • Manuel J. P. Sumbana Geraldo, tal como disse antes, nâo sei se o governo nâo ignorou esses alertas. O governo foi avisado da alta probabilidade desse conflito, mas arrogantemente ignorou-o porque achou que em seis meses a logistica da Renamo ia secar. Tambêm quando informei aos meus amigos sobre o assunto das greves, menosprezaram o aviso. E deu no que deu.
    Eu concordo com o embaixador porque Dlhakama está a usar uma arma poderosa. A pressâo popular que náo é ilegal. O que ele está a fazer está dentro da legalidade.
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  • Julião João Cumbane Mário Xavier, intriga-te a teoria de conspiração e não a autoflagelação. Muito interessante! Olha, a teoria de conspiração tem utilidade e é por isso que existe. A autoflagelação também existe, e tu que gostas deves saber qual é a sua utilidade. Duma coisa eu estou seguro: é melhor conspirar do que autoflagelar-me!
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  • Geraldo Mandlate Certo. Mas elr tambem tem dito que caso seja provocado pode responder por que sabe lutar. Nao ouvi dizer que as armas que usou em 2013-2014 ja foram recolhidos, muito menos a desmilitarizacao dos seus HOMENS. Entao, Qual é a garantia do ESPACO PARA NOVA CONFROTACAO? As condicoes de 2013 de guerra sao as mesmas de 2015, meu caro Manuel.
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  • Julião João Cumbane Geraldo Mandlante, o Manuel J. P. Sumbana sabe que há espaço para a guerra em Moçambique. O Embaixador francês também sabe muito bem disse. Ele(s) só quer(em) que a gente fique "cegamente tranquila". Estão a fazer o trabalho deles. Nós deve(ía)mos fazer o nosso também.
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  • Geraldo Mandlate Sr. Manuel, veja as ultimas noticias aque nesta pagina mesmo , em vidio, onda o DHLAKAMA a firma que"Se quiserem brincar vão levar porrada" e o Sr. vem aqui com as estorietas do embaixador, só para obboi dormir. Desculpe me, mas gostava de acreditar nas palavras de embaixador , mas os factos mao me deixam.
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  • Manuel J. P. Sumbana Geraldo, ele disse que se for provocado. E custa nâo lhe provocar? Ele está apenas a gozar da sua liberdade de expressâo, tal como eu, tu e o Cumbane estamos a fazer.
    Cumbane, os teus ódios doentios cegam-te completamente. O Nhusy garantiu, no discurso de investidura que faria tudo por tudo para que nâo houvesse guerra. Eu acredito nele. Ele está busy a compor a sua dialogante equipe e a municiar-se para esse diálogo. O Dlhakama tem a sua equipe e está a organizar os seus apoiantes. Pode pressionar o governo através de manifestações, greves, desobediência civil, desde que sejam pacificas está protegido pela constituiçâo.
    Aqui quem me parece querer e esperar guerra sáo apenas vocês os dois para terem 'self-fulfilling profecies'. Nem o povo deseja uma guerra.
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  • Geraldo Mandlate Gostei. Dizes 'Nem o povo deseja uma guerra'. Diga me, meu caro. QUAL FOI A GUERRA QUE CONHECE NA QUAL O POVO DISSE QUE QUERIA, na historia deste pais ou do mundo?
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  • Geraldo Mandlate NAO VAI RESPONDER POR QUE O POVO NAO QUER E NUNCA QUIS GUERRA. Nao diga que o povo nao quer guerra por isso nao havera guerra. Isso é falar sem dizer nada. Estou aqui para te ajudar a reflectir melhor. Nao diga algo por dizer.
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  • Armistício Mulande Penso que a questão fundamental aqui é como o embaixador e o Manuel J. P. Sumbana entendem a luta política. Tanto o embaixador francês como o Manuel acreditam que o que Dlhakama anda a fazer, as ameaças de divisão do país, as ameaças de dar tareia a estes e aquele, etc. são formas honestas e legais de fazer política. Nós outros achamos que política faz-se de outra forma. São perspectivas diferentes. O Dhlakama não é inocente nisto; durante 13 anos comandou um grupo de homens e mulheres que levaram a cabo uma guerra que matou mais de 1 milhão de moçambicanos e levou outros quase 3/4/5 milhões a deslocar-se das suas zonas de origem. Em 2013/4 comandou um grupo de homens que assassinaram pessoas, destruíram propriedade pública e privada e privaram muitos moçambicanos (e não só) de fazer a sua vida normal. O Manuel e o embaixador acham que isso tudo faz parte do exercício de fazer política. É por isso que acham que não há condições para a guerra em Moçambique.
    Quanto aos alertas de greves...acho que não foram ignorados. Tudo o que vimos nas duas greves foi uma fraca preparação das FDS para lidar com estes fenómenos. Um país normal deve sempre ter manifestações de toda a ordem, desde que ordeiras ou, no caso de desembocarem em desordem, as FDS devem estar em condições de debelar essa desordem ou circunscrevê-la. É o que vimos em todo o mundo. As nossas FDS não têm essa capacidade, não porque as suas chefias ignoram os acontecimentos, mas pura e simplesmente porque durante muito tempo houve desinvestimento nesta área. Só nos últimos 4/5 anos é que começou-se a fazer alguma coisa, mas ainda muito longe do que um Estado normal deve fazer para a sua segurança. De qualquer forma, há vozes que andam ai a propalar que está se a gastar muito com segurança, como se isso fosse alguma brincadeira....
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  • Manuel J. P. Sumbana Geraldo, náo te parece que estás a ser presunçoso? Ajudar-me a raciocinar melhor?
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  • Geraldo Mandlate Sr. Manuel fez uma afirmacao apartir da qual fiz uma pergunta tao simples quanto um pedido de exemplo. O Sr. manuel simplesmente ';fugiu' da pergunta. Mas eu endendo isso. É assim que convido o Sr. a nao fazer afirmacoes e concordar só por que foi obembaixador que disse, pois os factos e a historia nos chamam a reflexao para nao cometer mesmos erros.
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  • Manuel J. P. Sumbana Armisticio, leste com atençâo o que se cita do embaixador? Há um ano atrás nem se permitiria a Dlhakama fazer estes comicios. Muchanga foi detido de maneira estúpida duas vezes e nem houve qualquer retaliaçâo. Dlhakama reúne-se com os seus apoiantes e náo houve nem um acto de violência. A FIR mantém-se invisivel. Penso que a segurança nâo está a dormir. Deve estar a fazer o seu trabalho como deve ser.
    Para a crise de 2014, o governo por encorajamento de gente como tu, Geraldo e Cumbane ignorou o conselho do Padre Couto, Professor Lourenço do Rosário (membros do Partido Frelimo e Dom Dinis Sengulane e ouviu os lunàticos do G40. Deu no que deu. 
    Tanto o governo como a Renamo sabem que o diálogo é a única saida válida. E sempre foi para as pessoas lucidas. Pode-se começar com ameaças, insultos, etc. mas o aperto de mâo sempre virá. E isto, quantas vezes forem necessárias atê politicos de verdade estarem em lugares certos. Este é o meu ponto FINAL. Estáo autorizados a continuar a debater no meu mural na minha ausencia.
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  • Armistício Mulande Point taken Manuel J. P. Sumbana. É mesmo bom ficar por aqui. Não concordo com a ideia de que as matanças de 2013/14 foram resultado da minha forma de pensar, ou de pessoas que pensam como eu. A sua fixação com o "G-40" é quase "lunática"...e acho que desvia muito a sua atenção do essencial.
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  • Geraldo Mandlate Nao ha nada a debater meu caro aqui. Tambem percebi que é perca de tempo se for a debater este assunto desta forma. Fala do governo e gente como nos que ignorou se tudo menos nada para a ultima guerra. Mas nao percebe que É EXACTAMENTE O QUE O EMBAIXADOR E O SR. MANUEL ESTAO A FAZER? Ignoram a arrogancia, intolerancia, ou seja as mesmas condicoes anteriores estam presentes tanta de um ou do outro lado.?
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  • Manuel J. P. Sumbana Leiam as declaraçôes do embaixador abrindo o Link. Nâo se deixem embrulhar pelo título espectacular do Notîcias. Tîpico de G40. Chiça!
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  • Julião João Cumbane Meus caros, não vos ralheis com o Manuel J. P. Sumbana. Ele não vive no país real, ou está ao servoço de países dos outros. Se tiverem estudado a história de todas as intervenções deste nosso amigo (Manuel J. P. Sumbana) aqui, hão-de ter notado que ele tem a missão de identificar quem está contra a Renamo e Afonso Dhlakama e contra as posições, sempre maculadas, dos nossos "pareceiros" ocidentais. Estar contra as coisas más feitas por estas pessoas, irrita o Manuel J. P. Sumbana a ponto de ele até começar a personalizar e matar os debates, com os ataques que faz às pessoas que dizem o que a ele irrita. Em contraste, quando se critica o que não anda bem na Frelimo e no Governo é figura entre os primeiros a 'clikar' "LIKE". É uma tendência dele. Todos nós temos alguma. A minha, por exemplo, é denunciar os atropelo à lei, quando são maléficos para a sociedade, e me abster de fazer isso, quando há uma dose significativa de coisa benéfica para a sociedade nesses atropelos. As leis existem não só para serem cumpridas, mas também para serem violadas. As violações da lei são o mecanismo mediante o qual medimos objectivamente a evolução da sociedade. É por isso que os casos de violação da lei são investigados e os casos de obdiência à lei não são investigados. A investigação das violações da lei gera conhecimento novo sobre a sociedade. E este conhecimento conduz à revisão da lei violada, para a adequar. É por isso que certos actos são legais num momento e ilegais noutro momento, e vice-versa. O Manuel J. P. Sumbana parece que não gosta dinâmica. Quer leis fixas. Disse e está certo? Pronto! Para ele, quem estiver contra o que ele gosta ou acha que é bom, não está bem. Ora, isso é uma maneira dele de estar. Se lhe faz bem assim, então seja assim. O importante é nós outros estarmos atentos a isso. Por isso não concordo que se esteja a perder debatendo com quem quer que se seja, só porque as posições são diferentes. Afinal, o debate só é necessário e útil quando as posições que defendemos são diferentes.

    Agora, exceptuando dizer que interagir com o Manuel J. P. Sumbana é perca de tempo, julgo que o Geraldo Mandlante e Armistício Mulande fizeram intervenções muito úteis neste debate. Parabéns!
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  • Julião João Cumbane Manuel J. P. Sumbana, o Segura disse: "em todos os países existem discursos e realidade. Espero que nos corredores de Moçambique a realidade sejam contactos, discussões e vontade de se encontrar uma solução pacífica. Para nós discutir, negociar (não necessariamente em público) e as concessões (é uma palavra importante) são aspectos importantes para se encontrar soluções de longo tempo. [...] Quero dizer que a vontade do Governo francês é de trabalhar, com muita rapidez, com o Governo moçambicano em diferentes áreas. Temos que desenvolver a nossa cooperação política [...] A União Europeia é um parceiro de cooperação muito importante para Moçambique. Seria possível e fácil organizar uma passagem por Paris de um ministro moçambicano que se deslocasse para Bruxelas"

    Que ilações extrais tu deste excerto da entrevista concedida por Segura ao "notícias", Manuel?...
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  • Fernando Costa Li todos os comentários e me parece que se desviaram do tema... mas eu retomo.. Este Sr. Embaixador mediou durante o último conflito, uma venda de equipamentos bélicos e pesqueiros, que muita divisão criou entre moçambicanos...
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  • Manuel J. P. Sumbana Sem dúvida, Fernando. As relaçôes internacionais sâo guiadas por interesses. A França nunca foi um país irmâo ou aliado natural.
    Cavaco Silva náo veio cá para a tomada de posse por causa dos olhos románticos azuis do Nhusy.
    Esse interesse é declarado. Portugal precisa de mercado. 
    Se os Moçambicanos se deixam dividir por causa de G40ismos que se responsabilizem pelas escolhas que fazem.
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  • Fernando Costa Agora vem - nos dizer que não tem espaço para a guerra? Então para que venderam os equipamentos?
    Eu sei porque o fizeram. Porque querem dividir os moçambicanos. Porque à Europa e ao 1° mundo apenas os seus interesses são importantes. 
    Em Mocambique não vai nunca mais existir guerra. Mas é graças aos moçambicanos.
    Para estes senhores o que interessa é vender e receber... sejam armas sejam batatas. ..
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  • Manuel J. P. Sumbana Em qualquer situaçâo em que as liberdades políticas sâo reais é idiotice fazer guerra. Oferece um playstation que qualquer infantil tem a guerra que quer.
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  • Julião João Cumbane (Risos) Nunca imaginei que incoerência pode ser cultura! Obirgado, Fernando Costa, por ajudares a "pescar"...
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  • Fernando Costa Que incoerência Julião?
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  • Manuel J. P. Sumbana Fica com o Juliâo, Fernando. Falamos noutro post.
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  • Julião João Cumbane A incoerência está nesta "casa" e não contigo, Fernando Costa. Sossega-te!
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