segunda-feira, 30 de março de 2015

Hoje não há negociações no Centro de Conferências “Joaquim Chissano” (‪#‎canalmoz‬)

9 h · 

A pedido da Renamo

Na sexta-feira, os peritos militares do Governo e da Renamo não se reuniram com a EMOCH para o habitual encontro semanal, igualmente a pedido da Renamo.

Maputo (Canalmoz) – O Governo anunciou ontem que hoje, segunda-feira, não haverá o habitual encontro de negociações com a Renamo.
O “Canalmoz” soube que a Renamo é que solicitou para que não houvesse o encontro, por causa da sua agenda interna, que tem a ver com a concertação sobre o projecto-de-lei das Autarquias Provinciais, que decorre na província de Sofala.
Por outro lado, os peritos militares do Governo e da Renamo, que habitualmente se reúnem às sextas-feiras com a EMOCH para análise do seu relatório semanal não tiveram o encontro pelos mesmos motivos de agenda da Renamo, informaram fontes dos peritos militares.
Na ronda mais recente, realizada na semana passada, as negociações políticas entre o Governo e a Renamo terminaram com mais um impasse nos mesmos pontos de divergência, que são as questões militares e a despartidarização do aparelho de Estado.
Nessa ronda, as partes analisaram o relatório dos peritos militares, a implementação do acordo de cessação das hostilidades militares, a reestruturação da EMOCHM e a despartidarização do aparelho de Estado.
Da análise do relatório dos peritos militares resultou que, na sequência de alguns países se terem retirado da EMOCHM, o coronel zimbabweano Nelson Munjaranji, afecto à sede da missão, passou a dirigir o Comando Central.
Ao nível das subunidades, foi proposta a movimentação de oficiais, para dar consistência aos locais onde se prevê maior trabalho no processo de enquadramento, integração e reinserção social e económica dos homens da Renamo, concretamente na província de Sofala.
Segundo foi dado a conhecer, todas as subunidades têm peritos militares estrangeiros.
O Governo já disse que não tem objecção em relação a essas propostas, enquanto a Renamo preferiu ir fazer consultas internas, consultas essas que continuam até hoje.
Mas o Governo acabou por decidir que, até que haja consenso, o coronel zimbabweano vai dirigir interinamente a EMOCHM.
Os observadores militares do Zimbabwe na EMOCHM têm sido considerados espiões por alguns círculos da Renamo, razão pela qual existe muita desconfiança sobre esses oficiais.
O Comando Central da EMOCHM tinha como comandante o brigadeiro do Botswana Therego Tseretse, que era coadjuvado por quatro oficiais, sendo dois estrangeiros e dois nacionais.
A Renamo insiste na necessidade da existência de um fundo de integração, uma exigência recusada pelo Governo, que considera que “nenhum cidadão moçambicano precisa de fundo de integração quando é incorporado ou integrado nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique e na Polícia da República de Moçambique, porque, a partir do momento de integração, passa a ter uma remuneração”.
O Governo diz que não vê razões nem fundamentos para que neste processo de integração haja fundo de integração.
A Renamo insiste ainda, como pré-condição para iniciar o processo de implementação do Acordo de Cessação das Hostilidades, que haja partilha de responsabilidades nas funções de comando das FADM.
Sobre os princípios da despartidarização da Função Publica, a Renamo exige que todo o servidor público seja impedido de exercer actividade partidária durante as horas normais de expediente, uma proposta que está a ser recusada pelo Governo, que alega que o impedimento deve abranger apenas os motoristas, os agentes de serviços, os contabilistas, os técnicos e os secretários permanentes.
O Governo alega que os ministros, os vice-ministros e os governadores são nomeados pelo Presidente da República e não podem ser impedidos, porque o Presidente da República chegou ao poder com base num manifesto eleitoral de um partido, que deu esperança aos moçambicanos e que foi transformado em programa quinquenal.
E alega que impedir esses governantes “pode não estar alinhado com o quadro legal do Estado”.
Apesar de várias correntes da sociedade moçambicana, incluindo os bispos católicos de Moçambique, afirmarem que o aparelho de Estado está demasiado partidarizado, o Governo nega que isso esteja a acontecer. Afirma que hoje ninguém tem células do partido nas instituições públicas, hoje ninguém faz reuniões partidárias nas instituições públicas, porque os documentos legislativos impedem que isso aconteça. (Bernardo Álvaro)


Abrantes Wa Ka Mavie Estado esta partidarizado, ainda ha reunioes partidarias. Facam as reunioes de partido depois da hora de expediente e deve abranger a todos, do ministro ao servente. Afinal tem lei pra ministro e lei pra motorista?
Gosto · Responder · 4 · 9 h

Tommy Do Lapis Frelimo Esta Morrer 
Gosto · Responder · 1 · 9 h

Bernardino Macome Antonio Renamo, esta a morrer.

Hilario Afonso Tomo Entregar os nossos "rangers"?naoooooooooooo general afonso.

Danilo Junior A Frelimo esta a cair pouco a pouco ,,,,,,a Renamo nao devia entregar os homens pork havara dispreso na parte do Governo.

Titos Matenene E teremos sempre dois exércitos, sempre a viver com medo, afugentando os investidores e a população sempre com medo que um dia a guerra volte? É isso que tu desejas para o teu país?

Danilo Junior Eh ok eu desejo pra afugentar os empresarios coruptos k estao no poder a 40anos.

Hermenegildo Elias Cambula Danilo você tá possuído pelo Espírito da pobreza.


Adriano Calisto Adriano Bate kikikkikiki. frelimooo..... tem medo

Carlos Cardoso Impases para aque acola, quando vai acabar esta situa,cao !

Leonardo Munguambe Alexandre Frelimo, da merda tem medo pk?

Ismael Muhave Grande vergonha, vamos assim k gueba cai.

Orlando Felix Samuel Felez Renamo tenk apertar culhoes esses gajos ate dizerem algo qualquer visto k um dos obstaculos dessa hostilidade foi durrrrubado pelo CICLONE ontem.

Mahlathine Mkhambane Primeiro submetem o projecto e só depois é que fazem a concertação? Afinal eles mesmos não sabem o que foi submetido à Assembleia da República?

Nelsn Elias Vamos continuar a acompanhar.

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