sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Muchanga responde a Matias Guente: A “auto-estima” de Guente manifesta-se também através da publicação de textos encomendados

No uso do direito a resposta previsto na CRM e na lei da imprensa em vigor no país venho através desta responder ao Matias Guente. O Jornal “Canal de Moçambique” publicou na sua edição do dia 14 de Outubro, uma reportagem com o título “Dormir na Beira e acordar em Beirute”. A mesma é assinada pelo jornalista Matias Guente. A dado momento da reportagem o jornalista escreve que a logística da RENAMO encaminhou os jornalistas para uma pensão que ele chama de “pensão de quinta”. Segundo o articulista o local “faz parte de um ecossistema de agendas extraconjugais”. Bom isso não sei. Sustenta a sua afirmação com o facto de o local estar entre uma “praça de prostitutas e um bar barrulhento.” Receio que um dia esse jornalista nos venha dizer que todos os que vivem perto de um cemitério são mortos! O que sei e posso dizer é que o local que Matias Guente Chama de “pensão de quinta”, acolhe e já acolheu muita gente respeitada neste país. Estou a falar, por exemplo, dos vogais da Comissão Nacional de Eleições, nomeadamente Fernando Mazanga e Salomão Moyana. Eu próprio tenho me hospedado no local que o Guente chama “pensão quinta”. Já estiveram naquele local jornalistas como Ângela Chin da RTP, Alexandre Rosa Director Geral da TIM, Naita Ussene da Média Coop, Emanuel Langa e Juca Vicente da TVM, entre outros. Recebemos também em tempos duas equipas da RTP que estiveram hospedadas no mesmo local. O articulista avança referindo que o local escolhido mexeu com a sua “auto-estima” e dos outros quatro jornalistas que rejeitaram o local. Não sei se para Matias Guente as pessoas a que me referi e que já estiveram hospedadas naquele local não têm auto-estima. Diz também que houve o que chama de “desagrado colectivo” porque cada jornalista devia partilhar o quarto com o outro colega. Só quero esclarecer que não estávamos a fazer turismo, mas sim a trabalhar. E as condições que tínhamos eram aquelas. Falando ainda em “auto-estima”, será Matias Guente um cidadão com legitimidade para falar de autoestima? É que um indivíduo com autoestima, não faz o que Matias Guente faz. Ele é igual a si mesmo, sonega a informação ao jornal em troca de “auto-estima” para o seu bolso, onde quem fica a ganhar é o próprio Guente e não o jornal. O truque daquele jovem é simples: quando recebe informação (denúncia) vai ter com o visado e cobra-lhe dinheiro em troca do silêncio, ou seja garante ao visado que o texto não será publicado, e manda passear o denunciante. A “auto-estima” de Guente manifestase também através da publicação de textos encomendados quer seja para prejudicar alguém em troca de valores monetários, quer para promover a imagem das pessoas. É destas e de outras formas que se manifesta a “auto-estima” deste jovem. Tudo o que Matias Guente escreve sobre a logística é a mais alta e pura demonstração da vigarice, estupidez, cinismo, hipocrisia e falta de carácter. Não há nada de auto-estima ali. Se Matias Guente tem auto-estima deve explicar a fortuna que exibe desde que Fernando Veloso, o Director do “Canal de Moçambique”, está doente! Quem tem “auto-estima” não espera o dono da empresa ficar doente para mostrar isso. Eu desafio o Guente a provar que o que tem conseguiu com trabalho limpo. Ah… antes que me esqueça. O que o bom jovem esqueceu-se de dizer é que ele e o seu grupo vieram ter comigo a exigir o valor que era para pagar a “pensão de quinta” e dei na noite do 9 de Setembro a cada um deles. É preciso recordar que quem tem a verdadeira auto estima não se cumprimenta com a família no aeroporto quando está na cidade que lhe viu nascer. Guente traz- nos um novo modo de ser, quer dizer o Hotel Polana está próximo de uma discoteca barulhenta que devia ser abandonado, porque a Juluis Nyerere é frequentada por prostitutas a presidência da república e outras instituições relevantes que lá se situam deviam sair. São novos conceitos do jovem de auto estima. 

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