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1. Peça um mínimo de autonomia administrativa no exercício das suas funções, sobretudo na gestão do negócio do lixo, da água, da electricidade, da escola, dos hospitais;
2. Peça que tenha liberdade de escolher os administradores municipais e distritais, primeiro com base na competência comprovada de trabalho e só depois na confiança política;
3. Se tiver que nomear administradores municipais ou distritais, que sejam jovens, dotados de competência técnica e profissional e com mente aberta (não precisa ser licenciado, e no Partido MPLA há muitos Militantes com essas qualidades);
4. Reduzir ao máximo o número de conselheiros e/ou directores provinciais;
5. Activar as comissões de moradores por município ou distrito. Os seus representantes (dos moradores) não devem ser necessariamente do ‘M’ ou doutros partidos;
6. Reativar e reavivar os conselhos de auscultação dos municípios ou distritos;
7. Criar um espaço/canal (telefone, e-mail, onde se possa receber queixas, reclamações, denúncias, sobre as más práticas dos funcionários das administrações;
8. Fazer visitas periódicas (de surpresa) aos hospitais, escolas, administrações, mercados, para se inteirar pessoalmente (e não por relatório) sobre a forma como se desenvolve o trabalho e a vida diária;
9. Criar formas para maior interação com os citadinos, até de maneira informal e sem excessiva burocracia;
10. Manter a simplicidade, o pragmatismo e o trato fácil de que é dotado.
VIRTUDES E DEFEITOS DE LUANDA:
Virtudes: Citadinos acolhedores, simpáticos, faladores, disponíveis;
Defeitos: os citadinos trabalham pouco, muito dispostos a resolver o problema com o ‘biolo’, habituados aos ‘paliativos’, utiliza-se muitas astúcia e ‘bilingues’, reclamam sempre e quase não fazem propostas para solucionar os problemas estruturais, sofrem do vírus do ‘paternalismo’ ido Estado (quase todos querem estar inseridos na Função pública, porque ali não há controle e o absentismo é elevado e ninguém faz nada).