terça-feira, 28 de março de 2017

“Savana”: Jornalistas de meia-tigelinha!



Na edição da passada sexta-feira, 24 de Março de 2017, o jornal “Savana”, em três colunas, abre com o título “Juíza falsifica sentença”. É um caso que alude ao recente julgamento de Rofino Licuco, condenado por violência doméstica contra Josina Machel, filha do primeiro Presidente de Moçambique independente.
Já no interior da página, o “Savana” escreve que “documentos confidenciais a que o SAVANA teve acesso descrevem aquilo que, para juristas que comentaram ao nosso jornal, é, simplesmente, grave. Não é para menos, depois de ter deixada perplexa a opinião pública ao fixar uma multimilionária indemnização de 200.579.919,33 Meticais, a juíza Maria Augusto é acusada de ter adulterado a sentença que a 21 de Fevereiro condenou o réu a uma pena suspensa de cinco anos. Como resultado da 'nova sentença', atribuída à juíza de Direito, Rofino Licuco pode, a qualquer momento, recolher à cadeia, concretizando-se o desejo da mãe de Josina, a influente Graça Machel que, publicamente, disse que 'não estou satisfeita que a pena tenha sido suspensa, eu esperava e desejava que o réu fosse preso' ”.
Mais adiante, o “Savana” escreve que “terminada a leitura da sentença, a magistrada judicial tratou de informar ao réu que tinha 30 dias para pagar a indemnização a favor de Josina Machel, como condição para não recolher à cadeia. Sucede que o prazo de 30 dias não consta da sentença lida e assinada pelo colectivo de juízes e notificada às partes interessadas , conforme atesta uma das cópias a que o SAVANA teve acesso. Tratando-se de um processo com tramitação de recurso especial que, ao abrigo do artigo 34, n°1, da Lei n°29/2009, de 29 de Setembro, segue os termos do recurso do processo sumário, a defesa interpôs recurso logo após a leitura da sentença e, 15 dias depois, lhe foi facultada uma certidão da sentença diferente do documento lido, publicamente, no anterior dia 21. Diferente do disposto na sentença, a certidão datada de 6 de Março, também em poder do SAVANA, impõe como condição para a manutenção da suspensão da pena, o pagamento de 200.579.919,33 Meticais num prazo de 30 dias.”
Meus senhores, o que o “Savana” escreve é grave. E eu sou céptico quanto a esta narrativa. Cheira-me à encomenda. Parece-me que este artigo foi escrito com a finalidade única de lavar a imagem de determinadas pessoas. Há aqui manipulação. Se não, vejamos: por quê o “Savana” não trouxe a cópia da primeira sentença e a da segunda que diz que é falsificada para o leitor fazer a comparação? É que o jornal diz que está em sua posse, então por quê gastou o tempo sustentando o seu artigo com uma foto do colectivo de juízes que julgaram o caso? Não acham que o mais conveniente era colocar as cópias das “duas” sentenças? Ademais, desafio o “Savana” a trazer essa nova sentença na próxima edição, o que duvido que vai acontecer!
Este país não vai a frente por causa de pasquins, como o “Savana”. A tarefa de informar é delicada, por isso que sapateiros não podem fazer jornalismo. Perante uma acusação grave como esta, era legítimo que o jornal trouxesse provas concretas para que o leitor e o povo moçambicano em geral, percebessem em que país estão. Há aqui leviandade. Não se acusa dessa forma, sem prova para fazer fé. Isso é grave. Estou a ver que neste andar, qualquer pessoa endinheirada pode inventar uma estorieta qualquer e o “Savana” vai publicar em troca de migalhas. Não interessa se é real ou não. Vai a frente o dinheiro.
A 10 anos eu julgava que o Fernando Lima e o Fernando Gonçalves fossem jornalistas de mão-cheia. mais demostraram que não são mesmo.
Como é que deixaram passar um artigo daqueles, sem nenhuma base de razoabilidade? Sequer menciona-se os nomes dos juristas que o “Savana” diz ter falado com eles. Não têm nomes?

Receio que no momento do fecho do jornal, o Fernando Lima e o Fernando Gonçalves deviam estar naquela barraca vizinha do “Savana” a beber copos. Não viram este artigo. Repito, mais uma vez: desafio o “Savana” a trazer as duas sentenças na próxima edição. Aguardo.
Nini Satar
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16 comentários
Comentários
Unay Cambuma " Este país não vai a frente por causa de pasquins, como o “Savana”. A tarefa de informar é delicada, por isso que sapateiros não podem fazer jornalismo." Pois Nini, fake news também chegou. a Moçambique.
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Mavuto Cachingamba Viola Até que a sua preocupação Momade Assife Abdul Satar de jornal provar a nós leitores esta bem colocada. Não basta imaginar e depôs escrever. Tem de ter elemento que sustente a matéria.
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Vasco Lebre Malate Concordo mais uma vez consigo GRANDE Momade Assife Abdul Satar. Onde está a prova? Não basta estar convicto, há que provar.
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Roberto Lamba Uma juíza nunca poderia falsificar a própria sentença, ela que a escreveu , a única falsidade meus caros é o que vem no jornal. Fernando Lima é bom jornalista que também é um jurista parece não ter culpa neste caso, de uma e outra forma ficou mal na fotografia, espero que eles se resignem perante aos seus leitores
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Isildo Maria Banze Roberto Lamba,o k o dinheiro nao faz? Kem e vc para afirmar categoricamente k ela nao pode o fazer?
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Roberto Lamba Falo na qualidade de especialista em direito , a sentença foi justa , apenas tão difamar a nossa mãe graça machel, temos k aceitar meu caro Isildo Maria Banze o magno jornal savana baqueio na infelicidade
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Jany Muchila Roberto Lamba vc é lambe bota nem? K pena d vc por isso k este pais numca vai mudar p o posetivo por causa d gent cmo vc
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Isildo Maria Banze Meu caro vc axa mesmo k ela nao foi grande influencia na determinacao da sentecao,imagina se a sentenca nao fosse akela o k seria da juiza do caso? Vc e muito de nos sabemos muito bem k pelo menos no nosso pais o dinheiro influencia em tudo.
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Roberto Lamba O nosso sistema judicial tem suas dificuldades, mas a juíza foi apenas a legalista, se os factos fossem contrários poderia bem absolver o réu ela é autónoma na sua decisão. O réu possui condições financeiras capezes
Jany Muchila Roberto Lamba esse é o problema, olhar p vida financeira d alguem para. poder Julgar, vamos ao tribunal p ver quantos casos d violencia estao arquivadas...isso é ser labebotismo, ser anbiciosa, viram k o miudo tem dinheiro kerem sabotar vida dele, mais t garanto roberto, essa taco nao vai sair...vai dzer a josina p procurar outro gajo p sabotar, pork ali pode eskecer nao apanham nada, mulher k anda cm homem casado nao tem escrupulos...e a josina é uma delas...ela k va procurar homem p abrir a tal associaçao p ela...
Roberto Lamba Jany Muchila não se pode arquivar um caso enquanto houver matéria suficiente para se acusar, o licuco segundo sua advogada interpôs um recurso penal, garanto que o recurso em apreço não passa do simples expediente dilatorio com o fito crucifera de não arcar com os encargos judiciais prejudicando a economia nacional
Jr Chauque Bem falado
Mara Ribeiro Yuuuu
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Arone Joao Meu amigo Nini, o mundo agora vivemos de mentiras, mas ti garanto que o mal e a mentira não vao prevalecer para sempe, mais o bem vai prevalecer. Com a vinda do Rei da Glória o Senhor Jesus Cristo.
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Max Panguene são da mesma lâmina de peixe carrapu
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Mauricio Guiamba O interesse neste jornal era de vender, pois a falta de destaques convidativos , então é preciso inventar para poder aliciar o leitor a comprar.
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Atumane Muenhe Muenhe Oh meu irmào Nini,quem são esses que estão por detras desta informação para ser limpada a sua imagem pelo este jornal? Exemplos.....
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Tavira Pedro Jequessene afinal o canal moz nao esta so!
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Abdul Latifo Badrudine Fak news=noticias falsas ou seja vantagens ilicitas
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Baptista Sitoe Muito taco
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