Alguém ajuda-me a fazer um estudo sócio-antropológico sobre a exaltação leviana dos males ou do que parecem ser males que apoquentam a nossa sociedade? Me parece - salvo melhor opinião e devidamente fundamentada - que há quem se alegra quando nos ocorrem infortúnios e se exalta negativamente quanso se trata de constatar factos positivos - que são tantos, diga-se.
Fico preocupado quando há quem tenha uma pré-disposição para fazer uma percepção selectiva do que acontece em Moçambique e demonstra uma paixão obsessiva para o que vem e é do estrangeiro, como se este país não fosse o seu! Para estes tudo está mal: quando, entre outros, conseguem ter mais dinheiro para beber uma cerveja, manejar telemóveis e outros dispositivos de alta tecnologia, quando passam a comer em lugares finos, conduzem um carro de alta gama, quando visitam as melhores praias, quando posam nas pontes, estradas e outras obras públicas recentemente esrguidas...tudo isso é reduzido a uma frase quase que pré-concebida: O PAÍS ESTÁ MAL!
Quando o Presidente Guebuza visita doentes no HCM é cínico, mas quando um outro dirigente - preferencialmente do ocidente - aparece num trem rodeado dos seus mais directos colaboradores e em plena inauguração do mesmo, é um líder humilde!
Aliás, são os mesmos que há 11 anos diziam que estavam fartos do Presidente Chissano e que ele era "Mariazinha" (com o devido respeito Senhor Presidente) e que precisavam de alguém com punho para pôr o país a andar. Hoje, qual camaleões, tentam tapar-nos a vista, com uma putativa nostalgia do Arquitecto da Paz. Espero que Deus nos dê vida e saúde para ver, daqui a uns anos, dizerem que têm saudades do Presidente Guebuza - o seu comportamento assim me compele.
Para mim o Presidente Mondlane é o Arquitecto da Unidade Nacional; o Presidente Samora, Fundador da República; Presidente Chissano, o Arquitecto da Paz e o Presidente Guebuza, o Marechal do Desenvolvimento. Portanto, cada líder, a seu tempo e num contexto diferente fez o seu melhor.
Alguém me explica este comportamento atípico de alguns patrícios meus e de tantas outras coisas que não disse? Beijos e abraços.
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