sábado, 17 de junho de 2017

Guebuza, o Marechal do Desenvolvimento

Alguém ajuda-me a fazer um estudo sócio-antropológico sobre a exaltação leviana dos males ou do que parecem ser males que apoquentam a nossa sociedade? Me parece - salvo melhor opinião e devidamente fundamentada - que há quem se alegra quando nos ocorrem infortúnios e se exalta negativamente quanso se trata de constatar factos positivos - que são tantos, diga-se. 
Fico preocupado quando há quem tenha uma pré-disposição para fazer uma percepção selectiva do que acontece em Moçambique e demonstra uma paixão obsessiva para o que vem e é do estrangeiro, como se este país não fosse o seu! Para estes tudo está mal: quando, entre outros, conseguem ter mais dinheiro para beber uma cerveja, manejar telemóveis e outros dispositivos de alta tecnologia, quando passam a comer em lugares finos, conduzem um carro de alta gama, quando visitam as melhores praias, quando posam nas pontes, estradas e outras obras públicas recentemente esrguidas...tudo isso é reduzido a uma frase quase que pré-concebida: O PAÍS ESTÁ MAL! 
Quando o Presidente Guebuza visita doentes no HCM é cínico, mas quando um outro dirigente - preferencialmente do ocidente - aparece num trem rodeado dos seus mais directos colaboradores e em plena inauguração do mesmo, é um líder humilde! 
Aliás, são os mesmos que há 11 anos diziam que estavam fartos do Presidente Chissano e que ele era "Mariazinha" (com o devido respeito Senhor Presidente) e que precisavam de alguém com punho para pôr o país a andar. Hoje, qual camaleões, tentam tapar-nos a vista, com uma putativa nostalgia do Arquitecto da Paz. Espero que Deus nos dê vida e saúde para ver, daqui a uns anos, dizerem que têm saudades do Presidente Guebuza - o seu comportamento assim me compele. 
Para mim o Presidente Mondlane é o Arquitecto da Unidade Nacional; o Presidente Samora, Fundador da República; Presidente Chissano, o Arquitecto da Paz e o Presidente Guebuza, o Marechal do Desenvolvimento. Portanto, cada líder, a seu tempo e num contexto diferente fez o seu melhor.
Alguém me explica este comportamento atípico de alguns patrícios meus e de tantas outras coisas que não disse? Beijos e abraços.
21 comentários
Comentários
Gilberto Correia Chivale, espero que não tenhas a tentação de resvalar para o oposto do que criticas. Que está tudo bem e que os fins justificam os meios. Para mim nem tanto ao mar e nem tanto à terra. Deve haver aqui um meio termo que nos permita caminhar sempre no sentido do melhor que este país merece e tens condições extarodinária para alcançar.
Télio Chamuço Chivale, na minha opinião, tens toda a razão no que afirmas no teu primeiro parágrafo: " há quem se alegra quando nos ocorrem infortúnios e se exalta negativamente quando se trata de constatar factos positivos". E dá para reparar que transcendes dum campo pessoal para abarcar o contexto socio-económico e político moçambicano. Esse comportamento por ti "denunciado", há quem o exiba por razões ligadas ao carácter e há quem o demonstra por interesses pessoalíssimos (sociais, económico e e políticos). Entretanto, depois do teu primeiro parágrafo, pintas um quadro crítico como se as pessoas não conseguissem ver as "imensas maravilhas" que são feitas. Meu caro, isso não é verdade pois as "maravilhas" não são imensas. Até existem, mas se contrapuseres na balança com as desgraças para onde vai pender a balança?!? Nem preciso dizer. O resultado nota-se à vista desarmada. E já sabes: desde que o mundo é mundo, o que é bom ninguém comenta e o que é mau todos criticam (eu também as vezes - tenho de admitir). E quando o que é mau é visivelmente superior ao que é bom, que reacção tu esperas???
Jaime Guambe Ilustre Chivale (Roxini) o inverso tambem pode ser tido como comportamento atipico, ou seja, desejar que todos tenham a mesma visao da ''mesma realidade''.O que lhe parece?
Gilberto Correia Ademais, caro colega. Julgo que so por distração possa ter falado de um Marechal do desenvolvimento ( Económico). Aqui infelizmente ainda não temos nem Marechal e nem soldado raso. Aliás estamos a decrescer consistentemente em varios indicadores de desenvolvimento, designadamente desenvolvimento humano, corrupção, pobreza redistribuição da riqueza, desemprego jovem, Protecção da velhice, luta contra o HIV, qualidade do ensino e dos atendimentos de saúde, etc. É até uma heresia falar de desenvolvimento Económico neste contexto. Creio que faria mais sentido referires-teao crescimento Económico e ao respectivo Marechal.
Jaime Guambe Mais,onde me encontro neste momento (Norway) ,ate um desempregado tem um subsidio que lhe permite ter uma vida condigna, no entanto,nao deixa de haver contestacoes as politicas do governo do dia.Enfim,a democracia tem destas coisas'' nobre'' colega Chivale.
Alexandre Chivale Jaime Guambe (Mitó Bass), se reparares no meu post, em momento algum disse que não devia haver contestações políticas. Querer algo idêntico seria fazer fazer apologia ao absentismo laborarl. Há uma máxima que diz que só é criticado quem trabalha. Portanto, as contestações são dirigidas a quem trabalha. Eu não me refiro a contestação política alguma. Leia bem o meu post e depois conversamos. Eu não pedi que todos tenham a mesma visão - de novo a treva de percepção - pelo que recomendo uma leitura atenta ao post.
Alexandre Chivale Gilberto, concordo que os extremos se conciliam. Aliás, o que estou a criticar é mesmo a existência desses extremos. Portanto, aqui estamos juntos. No que tange ao desenovlimento económico, respeito a tua posição, mas tão-somente isso. Não sou muito apologista de estudos encomendados extra-muros e com base numa visão eurocentrista e pró-ocidental. Eu prefiro jogar terra-a-terra, palmilhar o país rela, o Moçambique profundo, para tirar as minahs ilações. Essa de sentar em poltronas ocidentais e avaliar Moçambique e África é apanágio de quem interesse em lançar dados nos moldes em que lhe interessam. Mas não creio que devamos assumir que o país já tingtiu o que se pretende em matéria de desenvolvimeto - há muito caminho pro percorrer e, com a sua visão e exemplo, o Presidente Guebuza merece, a meu ver, esse epíteto. Não me parece que estejamos em presença de um soldado raso - isso é que é heresia - pois o Presidente tem sabido dizer que caminho devemos seguir ara almejar od esenvolvimento, como o fizeram os seus antecessores, nos eu tempo e contexto. Aliás, é o crescimento que antecede o desenvolvimento ecocnómico. Por outro lado, não me parece que só existam Marechais depois de ganhas as guerras - eles existem exactamente para conduzir essas guerras e o presidente Guebuza fez e tem feito a sua parte e não duvido que quem o vai substituir herdará essa honrosa missão de conduzir sabiamente o povo moçambicano ao desenvolvimento.
Stayleir Marroquim O estar bem ou mal muitas vezes é aferido em função das promessas feitas em pleitos eleitorais... seria bom que se fizesse um "match" entre o prometido e o efectivado.... é verdade q, por diversos motivos, nem sempre é possível cumprir tudo... mas há que aferir o percentagem do cumprimento e do incumprimento....... o pior que se pode fazer face a um descontentamento generalizado é menospreza-lo... o descontentamento é sempre sinal de alguma coisa... há que redefinir a rota por forma a se alcançar a terra (amada - pérola do Índico), entretanto, prometida.
Alexandre Chivale Caro Télio, o termo "imensas" é da sua inteira responsabilidade, pelo que me excuso de me escudar nele ou argumentar a seu respeito. Leia bem o meu post e depois falamos. Creio que estamos um pouco no campo das linhas editoriais de órgãos de comunicação. Só um exemplo: depois de construída uma nova estrada há quem vá abriri o seu telejornal dizendo "apesar da nova estrada, ainda persistem problemas de falta de energia çectrica no distrito x" e um outro poderá dizer "finalmente, a população do distrito x levará menos tempo para chegar ao ponto y, com a inaguruação da nova estrada". Copiado?
Alexandre Chivale Stayller, concordo. É eaxctamente pro nãos e fazer isso que ouvimos bacoradas da espécie que denuncio. Desafio a quem quer que seja para fazermos esse match.
Gilberto Correia Alexandre Chivale, não sou apologista que para pedir dinheiro se recorra ao " maldoso" ocidente e seus critérios de contemplação, mas para avaliar a boa aplicação desse dinheiro do ocidente,os critérios destes já não servem. Essa contradição convenientalista nunca Me seduziu.
Gilberto Correia Chivale, Começo eu por um primeiro item:Revolução verde?
Alexandre Chivale Gilberto, é exactamente por pensarem que pagam a orquestra que podem vir definir o rtmo a tocar. Mas repare que nos últimos tempos já aparecem com chantagens e o que vamos fazendo é diminuir a sua contribuição para o OGE. Moçambique é hoje um país com quem se fala e não de quem se fala e os nossos amigos ainda não perceberam isso, vai daí estes disparates todos. São os mesmos que acham que Moçambique deve desinvestir nos sectores sociais´(saúde e educação) deiuxando-os ao sabor da inciativa privada. Temos desafios sim, mas o futuro é promissor.
Alexandre Chivale Se fizermos avaliação dessa natureza não vamoslonge. Peguemos no bolo todo.
Stayleir Marroquim Chivale... o bolo é resultado de ingredientes que são adicionados um a um.... é resultado das partes... item por item chega-se ao bolo, e não o contrário - é que acho.
Stayleir Marroquim Chivale... o bolo é resultado de ingredientes que são adicionados um a um.... é resultado das partes... item por item chega-se ao bolo, e não o contrário - é que acho.
Télio Chamuço Chivale, o termo "imensas" é sim da minha autoria. Termo usado para qualificar a quinta-essência do ideário que vertes no teu post. Foste ao meu comentário, cingiste-te no vocábulo "imensas" e esquivaste-te estrategicamente das questões profundas e mais importantes que o meu comentário suscita. Eu até dou-te parcialmente razão (teu primeiro parágrafo), mas discordo diametralmente da adjectivação que fazes no que concerne ao quadro panorâmico social, económico e político actual. Era sobre isso que eu gostaria que comentasses e não a "conveniente circunscrição" ao termo "imensas". Copiado?
Jaime Guambe Chivale muito interessante,quase todos nao te entendemos...tudo bem,é "normal".Agora podemos ir aos ingredientes do bolo?
Jose Cossa Ilustre disse tudo para quer o ouvir. forca ai

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