quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Ex-“Navy Seal” vai investir na EMATUM

Nelson Junior ....Correm noticias, vozez de que Erik Prince quer investir em Moçambique...Francamente, senhor este envolvido no roubo de milhoes de dolares no Iraque e Afheganistao...dinheiros esses que deveriao ser usados nas construçoes desses Paises..e nao so!...Eric Prince, tem uma firma de Mercenarios, mercenarios esses ligados à Cia e ao Mossad...Mas,como e porque o governo Moçambicano gosta de lidar com mafiosos???


Ematum_barcosferrugem1E desta vez vai funcionar.
É norte-americano e chama-se Erik Prince.
É presidente da “Frontier Service Group”, empresa de logística e transporte com presença na África do Sul e em outros países africanos, que incluem a Somália. É também fundador da polémica “Black Waters”, empresa criada em 1996 por ex-membros dos “Navy Seals”, a força de elite norte-americana de que Erik Prince fez parte, antes de se tornar empresário. A “Black Waters” já teve vários contratos com o Governo dos Estados Unidos, alguns dos quais deram em investigações por promiscuidade com a CIA.
Pelo caminho, há livros publicados sobre si e as suas operações, sendo dos mais importantes o livre “Master of War”, no qual Erik Prince é descrito como construtor do maior empreiteiro militar privado do mundo.
Num dos hotéis de Maputo, acompanhado pelo presidente do Conselho da Administração da EMATUM, MAM e “ProIndicus”, António do Rosário, na quarta-feira, Erik Prince anunciou que vai investir na EMATUM e capitalizar a frota de 24 barcos disponíveis. É uma operação de “mal menor” e que pode ser o princípio do fim da crise que se instalou entre o Ocidente e Moçambique por causa do escândalo da dívida oculta, já que agora os norte-americanos terão o controlo das operações, que era, de resto, um antigo desejo de Washington.

Sem ter divulgado o valor que vai investir, sabendo-se que os trabalhos vão requerer uma reestruturação da falida EMATUM, Erik Prince diz que é motivado pelo potencial que o país tem. Uma coisa, porém, é certa: a maior parte dos barcos já não está em condições. Segundo apurou o “Canalmoz” de fonte próxima do processo, é desejo da contraparte moçambicana colocar a MAM a reparar os barcos, primeiro, e entregar todos os barcos operacionais.
“Estamos aqui para trabalhar e finalizar detalhes da ‘joint venture’ com o Governo moçambicano, para desenvolver e melhorar a sua capacidade pesqueira de uma forma sustentável, profissional e ética. O nosso primeiro foco é a área de pesca, onde vamos trabalhar com a empresa EMATUM em operações de formação e mudanças na logística, para ligarmos Moçambique ao mercado internacional de pescas”, disse Erik Prince.
Como a EMATUM está integrada no sistema de vigilância marítima, Erik Prince disse que a intervenção da sua empresa será no sentido de melhorar a protecção dos recursos marinhos nacionais contra os operadores ilegais.
“Sabemos que há muita pesca ilegal. Esperamos melhorar a capacidade de Moçambique de proteger o seu pescado. Temos acordos nesse sentido, mas os detalhes ainda não foram finalizados, e estamos muito próximos de o fazer. Iremos também olhar para outras áreas de investimento em Moçambique”, disse.
A “Frontier Service Group” detém 20% das acções da “Citic”, o maior conglomerado estatal chinês do ramo financeiro. Erik Prince é considerado um fervoroso defensor de Donald Trump e é irmão de Betsy DeVos, o secretário da Educação do Governo de Donald Trump. (Matias Guente)
CANALMOZ – 14.12.2017

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