A VITORIA DE PAULO VAHANLE EM NAMPULA!
Antes de mais, deixe-me parabenizar o Senhor Paulo Vahanle, candidato do Partido Renamo, pela Vitoria na segunda volta das intercalares de Nampula, eh uma vitória merecida, construída na base de sacrifício, humildade e respeito por outro, Paulo Vahanle não tinha descanso, houvesse chuva ou calor, estava nos bairros a pedir o voto, isto foi notório mesmo na primeira volta, parabéns Paulo Vahanle, pela lição de humildade e respeito na sua campanha.
Quanto ao camarada Amisse Cololo, devo parabeniza-lo pelo esforço e crença que sempre teve, de que era possível vencer as eleições naquela parcela do pais, a derrota do candidato da Frelimo deve servir de lição ao Partido Frelimo sobre a sua forma de participação nestes processos que, na minha opinião, cinge-se a um modelo de campanha “velho” baseado no princípio histórico da gesta libertária do pais, para uma população que, não conheceu se quer o colonialismo Português.
Não só não conheceu o colonialismo Português, como não tem clareza sobre a heroicidade dos jovens de 25 de Setembro, num período em que, a luta pela vida os faz perder a veia patriótica que os caracterizou, não são poucos casos reportados de conflitos de interesse envolvendo esta geração de homens que, deveriam permanecer como referencia, pelo seu passado histórico, mas, infelizmente, as coisas não são bem assim.
Não estou condenando-os por isso, estou a constatar factos que, se quisermos, poderão servir de base de reflexão, infelizmente, no contexto de “mudança na continuidade” adotado, pela forma como os da mudança agem, parece mais tudo continuidade do que propriamente uma simbiose que pretende ganhar e manter o sentido patriótico que caracteriza e caracterizou os jovens de 25 de Setembro, quando enveredaram pela Luta Armada de Libertação Nacional.
Uma campanha eleitoral baseada em reuniões com funcionários públicos, de cuja filiação partidária se não conhece, parece querer traduzir o princípio de “quero, posso e mando”, o efeito deste tipo de campanha pode ser inverso, ou seja, no lugar de mobilizar, pode desmobilizar, uma campanha eleitoral, baseada em uso de meios que configuram exibição do bem-estar económico e social, pode ter efeito de penalizar por via do voto de quem nada tem.
Noto igualmente que, muitos dirigentes do Partido Frelimo naturais de Nampula, que teriam constituído uma mais-valia na campanha de Cololo, ficaram no seu conforto na cidade de Maputo e, para la foram pessoas que, aos olhos dos filhos da terra, não representam absolutamente nada, repito, aos olhos dos Nampulenses não lhes diz nada, se calhar, eh hora de refletir sobre a forma como a própria Comissão Politica estrutura os seus membros na direção do partido, valera a pena manter o modelo ou mudar para um modelo em que, os filhos da casa lideram a província politicamente, não me chamem de tribalista:
Vejo reações de muitas pessoas minimizando a derrota de Amisse Cololo em Nampula e me questiono, se eh assim, porque concorreu? Se não era importante a vitória, porque se fez tanto investimento para uma eleição que o fim último não era ganhar, julgo que, no lugar de minimizar, o importante seria tirar lições e ilações deste evento, para que, no futuro, não se cometa os mesmos erros, erros que, na minha opinião, podem ser evitados.
Eu faço esta reflexão publicamente, sei que muitos não irão gostar mas, convenhamos, me custa ficar indiferente, aqueles que não gostarem que tenham paciência, aqueles que acharem que há espaço de reflexão colectiva sobre os factos de Nampula, estou e ca estarei para dar a minha opinião, termino saudando o vencedor Paulo Vahanle e, Amisse Cololo por ter valorizado o processo eleitoral, no fim do dia, ambos são naturais de Nampula saberão respeitarem-se.
Adelino Buque
Antes de mais, deixe-me parabenizar o Senhor Paulo Vahanle, candidato do Partido Renamo, pela Vitoria na segunda volta das intercalares de Nampula, eh uma vitória merecida, construída na base de sacrifício, humildade e respeito por outro, Paulo Vahanle não tinha descanso, houvesse chuva ou calor, estava nos bairros a pedir o voto, isto foi notório mesmo na primeira volta, parabéns Paulo Vahanle, pela lição de humildade e respeito na sua campanha.
Quanto ao camarada Amisse Cololo, devo parabeniza-lo pelo esforço e crença que sempre teve, de que era possível vencer as eleições naquela parcela do pais, a derrota do candidato da Frelimo deve servir de lição ao Partido Frelimo sobre a sua forma de participação nestes processos que, na minha opinião, cinge-se a um modelo de campanha “velho” baseado no princípio histórico da gesta libertária do pais, para uma população que, não conheceu se quer o colonialismo Português.
Não só não conheceu o colonialismo Português, como não tem clareza sobre a heroicidade dos jovens de 25 de Setembro, num período em que, a luta pela vida os faz perder a veia patriótica que os caracterizou, não são poucos casos reportados de conflitos de interesse envolvendo esta geração de homens que, deveriam permanecer como referencia, pelo seu passado histórico, mas, infelizmente, as coisas não são bem assim.
Não estou condenando-os por isso, estou a constatar factos que, se quisermos, poderão servir de base de reflexão, infelizmente, no contexto de “mudança na continuidade” adotado, pela forma como os da mudança agem, parece mais tudo continuidade do que propriamente uma simbiose que pretende ganhar e manter o sentido patriótico que caracteriza e caracterizou os jovens de 25 de Setembro, quando enveredaram pela Luta Armada de Libertação Nacional.
Uma campanha eleitoral baseada em reuniões com funcionários públicos, de cuja filiação partidária se não conhece, parece querer traduzir o princípio de “quero, posso e mando”, o efeito deste tipo de campanha pode ser inverso, ou seja, no lugar de mobilizar, pode desmobilizar, uma campanha eleitoral, baseada em uso de meios que configuram exibição do bem-estar económico e social, pode ter efeito de penalizar por via do voto de quem nada tem.
Noto igualmente que, muitos dirigentes do Partido Frelimo naturais de Nampula, que teriam constituído uma mais-valia na campanha de Cololo, ficaram no seu conforto na cidade de Maputo e, para la foram pessoas que, aos olhos dos filhos da terra, não representam absolutamente nada, repito, aos olhos dos Nampulenses não lhes diz nada, se calhar, eh hora de refletir sobre a forma como a própria Comissão Politica estrutura os seus membros na direção do partido, valera a pena manter o modelo ou mudar para um modelo em que, os filhos da casa lideram a província politicamente, não me chamem de tribalista:
Vejo reações de muitas pessoas minimizando a derrota de Amisse Cololo em Nampula e me questiono, se eh assim, porque concorreu? Se não era importante a vitória, porque se fez tanto investimento para uma eleição que o fim último não era ganhar, julgo que, no lugar de minimizar, o importante seria tirar lições e ilações deste evento, para que, no futuro, não se cometa os mesmos erros, erros que, na minha opinião, podem ser evitados.
Eu faço esta reflexão publicamente, sei que muitos não irão gostar mas, convenhamos, me custa ficar indiferente, aqueles que não gostarem que tenham paciência, aqueles que acharem que há espaço de reflexão colectiva sobre os factos de Nampula, estou e ca estarei para dar a minha opinião, termino saudando o vencedor Paulo Vahanle e, Amisse Cololo por ter valorizado o processo eleitoral, no fim do dia, ambos são naturais de Nampula saberão respeitarem-se.
Adelino Buque
ELEITORES ESCOLHERAM E A FRELIMO DEVE ACEITAR OS RESULTADOS"
O Bastonário da Ordem dos
Advogados, nega entrar na polêmica causada pelas declarações de Afonso
Dhlakama, nas vêsperas da segunda volta das eleições intercalares no município
de Nampula (posicionamento tido pela frelimo como intimizador e coersivo ao
eleitorado).
Entretanto, Flávio Menete diz que o partido frelimo deve aceitar
os resultados, pois foi a vontade dos eleitores.
Depois da polémica
instalada pelo facto do líder do maior partido da oposição, Afonso Dhlakama ter
aparecido horas antes da realização da votação da segunda volta das eleições
intercalares no município de Nampula, em que para além de denunciar um alegado
transporte de eleitores para irem votar no partido frelimo- ameçou abandonar o
diálogo político que mantém com o Presidente da República, Flávio Menete,
Bastonário da Ordem dos Advogados, recusou entrar no barrulho.
Questionado sobre como
analisa as palavras do presidente da perdiz, Menete distanciou-se do assunto:
“Não acompanhei os pronunciamentos do líder da Renamo, por isso não posso
comentar", disse.
Por outro lado o
Bastonário da Ordem dos Advogados, disse que a frelimo deve aceitar os
resultados, uma vez que o eleitorado escolheu a figura que pretende que governe
naquela autarquia.
"Os eleitores escolheram a pessoa que
querem que dirija o município, ele terá que mostrar neses cinco meses o que
vale" afirmou.
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